quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Experimentos de física realizados em sala de aula


Abaixo segue alguns experimentos realizados no IFBA de Vitória da Conquista. Estes experimentos foram aplicados pelos alunos do 2° ano do ensino médio de Informática, em 2011, que utilizaram materiais simples para a confecção dos experimentos. Toda esta atividade foi coordenada pelo Professor Me.Walmir Belinato,que avaliou por equipe cada experimento baseados no assunto da 3° unidade de física que foi eletromagnetismo.

1° Experimento


Blindagem eletrostática

  O principio de blindagem eletrostática, é que as cargas elétricas ao atingirem a superfície, elas se distribuem na superfície condutora, seja ela oca ou maciça.
   Um exemplo cotidiano de blindagem eletrostática é o carro. 
   Em dias chuvosos é comum ouvir que é melhor esperar dentro do carro até que a chuva passe do que sair dele. A capota do carro age como a peneira de aço, impedindo que as cargas elétricas de eventuais raios passem para a parte interna do carro, ficando, então, em sua superfície. 

Materiais:
- Um celular 
- Uma Folha de papel alumínio.
- Uma folha de papel oficio.

Passo a passo:

  Embrulha-se o celular em uma folha de papel oficio e de outro aparelho celular liga-se para o aparelho celular embrulhado, o que aconteceu?
  Em seguida embrulha-se o mesmo celular em uma folha de papel alumínio e novamente liga-se para o mesmo. o que aconteceu? Qual a diferença entre estar embrulhado em uma folha de papel ou de alumínio?









Conclusão:
   
  O aparelho celular comunica-se por ondas eletromagnéticas, ou seja, quando ligamos para um celular este funciona como um transmissor e receptor de ondas eletromagnéticas. 
  O processo de propagação das ondas eletromagnéticas consiste em um campo elétrico variável gerando um campo magnético também variável e vice-versa.
   Quando embrulhamos o aparelho com papel nada acontece, pois o celular continua recebendo e enviando ondas eletromagnéticas normalmente.
   Entretanto, quando embrulhado o telefone na folha de papel alumínio percebe-se que ele está sem sinal. Pois quanto maior a condutividade do material,menor será a distancia que a onda penetra,no caso o papel alumínio que é um bom condutor de eletricidade faz com que o telefone fique fora de área .

Alunos: Gabriel Brito Carvalho, Igor Oliveira, Filipe Lima e Vanderson do Couto
 Turma: 4121

2° Experimento


Linhas de Campo


   Para verificarmos a existência e a configuração dos campos magnéticos, podemos estudar suas Linhas de Campo, fazendo um experimento simples.
 
   O ferro é um material ferromagnético e, portanto seus dipolos magnéticos se alinham na presença de um ímã, assim a limalha passa a se comportar como um ímã natural, enquanto estiver na presença de um campo.

  A limalha de ferro possui pouca massa, ela não apenas alinha seus dipolos magnéticos como também se ajusta na direção do campo externo, ”desenhando” sua distribuição e direção em torno do ímã. Isso ocorre porque o campo magnético é mais forte em alguns pontos do que me outros e uma ponta da limalha é puxada com mais força do que a outra,acabando por alinhá-la com o campo.

Materiais:

-Ímãs
-Limalha de ferro.

 Passo a passo:

Coloca-se um ímã sobre um pedaço de papel e dobre ele pulveriza-se a limalha de ferro, estas se alinharão com o campo magnético deste, revelando assim o desenho das linhas de campo.

Alunos: Esdras Augusto S. Alves, Letícia Oliveira Góis e Rafael dos Santos Bispo.
Turma: 4121

3° experimento

Magnetismo


É um fenômeno ou conjunto de fenômenos naturais relacionados à atração ou repulsão observada entre determinados objetos materiais - particularmente intensas aos nossos sentidos nos materiais ditos ímãs ou em materiais ditos (ferro) magnéticos.

É importante saber que campos magnéticos são diferentes de campos elétricos. O primeiro se origina do movimento de cargas elétricas, enquanto que o campo elétrico surge apenas com uma carga, não importando seu momento. O campo magnético é perpendicular ao campo elétrico.

Os materiais utilizados foram:
-Imã
-Clipe
-Barbante
-Fita Adesiva

Passo a passo:


Corta-se um pedaço de barbante. Uma das pontas do barbante é fixada na mesa com a fita adesiva e a outra ponta do barbante é colocado o clipe.Em seguida ,aproxima-se o imã ao clipe,de forma a puxá-lo até observar que o clipe se desprende,mas permanece no campo magnético do clipe,fazendo com que ele flutue.





Conclusão:

A força depende da intensidade de magnetização na superfície de contato e é tanto maior quanto menor for à área de contato do imã. Como a área de contato entre o clipe e o imã é pequena a intensidade nesse ponto é grande. Percebemos que depois de separados, o clipe e o imã só se atraem enquanto o clipe estiver dentro do campo magnético do imã. A partir do momento que o clipe sai desse campo, o contato é perdido e o clipe cai.

Alunos:Ana Karolina Araújo;Breno Bastos Novaes;Gabriel Rocha Casemiro e Larissa Lima Barros.
Turma:4121

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Experimentos


Bom pessoal hoje essa postagem esta voltada para alguns experimentos:



Lei da Indução de Faraday


 A lei de Faraday-Neumann-Lenz, ou lei da indução eletromagnética, é uma lei da física que quantifica a indução eletromagnética, que é o efeito da produção de corrente elétrica em um circuito colocado sob efeito de um campo magnético variável ou por um circuito em movimento em um campo magnético constante. É a base do funcionamento dos alternadores, dínamos e transformadores.
Para comprovarmos a indução eletromagnética, confeccionamos duas espiras, um deles ligado em uma pilha AA, e o outro em um fone de ouvido. Quando aproximamos ou afastamos as espiras podem-se perceber pequenos ruídos no fone, causados pela corrente induzida gerada de acordo a lei de indução de Faraday.

    

Blindagem Eletrostática


Gaiola de Faraday foi um experimento conduzido por Michael Faraday para demonstrar que uma superfície condutora eletrizada possui campo elétrico nulo em seu interior, dado que as cargas se distribuem de forma homogênea na parte mais externa da superfície condutora.
No experimento de Faraday foi utilizada uma gaiola metálica, que era eletrificada e um corpo dentro da gaiola poderia permanecer lá, isolado e sem levar nenhuma descarga elétrica.
Pra mostrar este fenômeno, colocamos um telefone celular no interior da gaiola metálica. Ao ligar para o aparelho, a ligação não pode ser completada, uma vez que as ondas eletromagnéticas foram impedidas de chegar até o receptor do celular.





Motor de Corrente Contínua


Máquina de corrente contínua é uma máquina capaz de converter energia mecânica em energia elétrica (gerador) ou energia elétrica em mecânica (motor).
Há uma força mecânica em todo o fio quando está conduzindo corrente elétrica imersa em um campo magnético ( Figura abaixo ). A força é escrita pela lei da força de Lorentz e é perpendicular ao fio e ao campo magnético. Em um motor giratório, há um elemento girando, o rotor ou, no nosso caso, uma espira. A espira gira porque os fios e o campo magnético são arranjados de modo que um toque seja desenvolvido sobre a linha central do "rotor".





Nesse experimento fizemos passar uma corrente continua através de um condutor imerso entre os pólos de um imã, ocasionando um movimento de rotação na espira.


A seguir, passo a passo de como produzir o experimento do motor de corrente contínua.


Material:


- 01 imã
- 01 pilha
- Fio de cobre esmaltado
- Base de madeira ou papelão.






Montagem:


Faça círculos com o fio de cobre esmaltado deixando as pontas divergindo uma para cada lado, assim você terá feito a bobina.
Fixe a pilha no suporte para que ela funcione como fonte de energia.
Raspe totalmente uma das extremidades da bobina e a outra extremidade raspe parcialmente, de maneira que o fio esmaltado da bobina conduza energia quando em contato com a parte raspada.
Fixe a bobina sobre a parte aérea do suporte e observe se ela irá começar a rodar, caso não inicie sozinho dê um impulso inicial.








Campo magnético em um solenóide.


O solenóide ou bobina longa, como também pode ser chamado é um fio condutor dobrado em 
forma de hélice ou pode ser definido como um conjunto de espiras de mesmo eixo espaçadas uniformemente, como mostra a figura abaixo.







Experimentalmente, enrolamos um fio de cobre condutor esmaltado ( um solenóide ) em um béquer de vidro (conforme as fotos a seguir). Inserimos em um pedaço de isopor um prego (ferro), que ficou flutuando no béquer cheio d'água. Ao ligarmos o circuito, acionamos o campo no centro do béquer, fazendo com que o prego ficasse submerso (entre as espiras).
Comprovamos a teoria: ''corrente elétrica gera campo magnético''.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011